Caminho de Santiago parte 12
O dia 15 de setembro de 2024 marcou o 13º dia no Caminho. O dia começou cedo e com sol, como de costume, em Rabanal del Camino. Quando comecei o dia, ainda estava na Meseta, trecho do Caminho conhecido por ser plano e ensolarado. Não sei exatamente onde ficam as fronteiras, mas tenho a sensação de que fui me afastando dela gradualmente ao longo do dia.
O primeiro ponto de interesse foi passar pela Cruz de Ferro. Estava bem marcada no meu mapa. Eu já tinha ouvido outros peregrinos mencioná-la, explicando a localização de lugares em relação a ela. Há uma cena do filme "The Way" que se passa lá. Seria fácil nem sequer parar na Cruz de Ferro se você não fizesse uma pesquisa prévia. É uma pequena cruz no topo de um poste. Ao redor dela, há muitas pedras. Só quando cheguei em casa me dei conta de que os peregrinos devem deixar uma pedra ali, de preferência de sua terra natal. Ela simboliza o abandono dos fardos do passado.

Na metade do meu percurso do dia, passei pela cidade relativamente grande de Ponferrada. Lá, aproveitei para almoçar e visitar o Castelo dos Templários, que antigamente era um castelo/fortaleza dos Cavaleiros Templários. Pelo que entendi, uma das principais razões para a construção desse castelo era proteger o Caminho de Santiago. Ele também abriga a coleção de livros dos Cavaleiros Templários.
Se algum dia você estiver em Ponferrada, insisto em uma visita ao castelo, embora ele pareça ser, de longe, a maior atração turística da cidade. Há também uma agradável área para pedestres com lojas e restaurantes nas proximidades, felizmente livre de carros. Não consigo expressar o quanto aprecio as diversas cidades históricas que visitei na França e na Espanha, onde quase não havia tráfego de carros na área turística central.

Quando cheguei à cidade de Trabalo por volta das 15h, já estava pronto para encerrar o dia. O primeiro albergue que experimentei foi o Albergue Paroquial, que tinha vaga para mim. Era um albergue pequeno, com cerca de 12 camas. Os proprietários eram um casal muito simpático. Pareciam genuinamente felizes em me receber e passaram bastante tempo conversando na varanda enquanto tomávamos cerveja. Foi a minha segunda experiência favorita em um albergue. A minha favorita, para quem estiver curioso, foi no quinto dia, em Beduer, na França.
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Meu albergue era aparentemente pequeno demais para oferecer refeições, então encontrei outro que oferecia, e lá pude jantar com eles. Alguns dos outros peregrinos no jantar falavam inglês, então gostei de trocar histórias com eles. O jantar estava delicioso e com um preço bem razoável. Acho que custou uns 10 euros.

Depois do jantar, fiz a curta caminhada de volta ao meu albergue, onde relaxei mais um pouco na varanda até ficar cansado o suficiente para dormir. Pelo menos duas vezes, em minhas conversas com o proprietário, ele me avisou que eu enfrentaria uma subida íngreme no dia seguinte. Pude ver no meu mapa que ele estava certo.

O desafio da semana passada foi: “Quantos X ou “cruzes” podem ser colocados em uma grade padrão de jogo da velha sem ganhar?”
A resposta é 6. Isso pode ser obtido colocando os "O" ao longo de qualquer diagonal, como:

O enigma para 23 de janeiro de 2024 é:
O rei quer casar sua filha. Três pretendentes se apresentam: um lógico, um político e um advogado. O rei pode fazer a cada um deles uma pergunta de sim ou não, para a qual o pretendente deve saber a resposta. O lógico sempre diz a verdade. O político sempre mente. O advogado diz sim ou não aleatoriamente. Os três homens não se conhecem. O rei busca apenas evitar escolher o advogado para sua filha. Que pergunta ele deve fazer aos três pretendentes?