Crítica do espetáculo Love do Cirque du Soleil -- 22/11/2018
Assisti ao espetáculo Love, do Cirque du Soleil, pela primeira vez ontem à noite. O espaço no Mirage é perfeito. O palco tem formato de X no meio do teatro, e como o teatro não é muito grande, todos os assentos são bons.
É difícil descrever o espetáculo em si. Não há um enredo definido, então você não precisa se esforçar para entender o que está acontecendo, como acontece com Ka. Os figurinos parecem saídos diretamente de um filme do Austin Powers. Toca música dos Beatles, com ênfase na era Sgt. Pepper's, e o elenco parece começar a fazer acrobacias espontaneamente, seja lá qual for a música. Trampolins, cordas elásticas e cordas são vistos com frequência. Não sou especialista, mas o nível de dificuldade das acrobacias me pareceu menor do que em Mystère e Ka, mas semelhante ao de Zumanity (os únicos com os quais posso compará-lo).
Como mencionei, a música é fortemente centrada no álbum Sgt. Pepper, infelizmente para mim, já que sempre achei esse álbum superestimado. Também nunca gostei da música Hey Jude, que, claro, eles tocaram. De alguma forma, eles conseguiram tocar todas as músicas dos Beatles que eu não gosto e algumas das minhas favoritas. Às vezes, entre as músicas, eles tocavam o que provavelmente eram conversas casuais captadas pelos microfones ao vivo durante a gravação. Nos telões ao fundo, mostravam muitas imagens dos Beatles, mas nenhuma que eu reconhecesse. Acho que eles tentaram oferecer algo novo aos fãs dos Beatles.
Levando tudo em consideração, eu diria que gostei de Love, mas não amei Love. Para começar, eu não sou o maior fã do Cirque du Soleil, então leve isso em conta se eu parecer muito negativo. Dos quatro espetáculos do Cirque que assisti, eu os classificaria, do melhor para o pior: Mystère, Love, Ka e Zumanity.
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